Tempo para Viver
- Jéssica Cruz
- 5 de jul. de 2019
- 1 min de leitura
A cada dia vemos mais e mais pessoas com o celular na mão. Caminham, comem, “conversam”, sim conversam entre aspas, pois não existe mais uma troca simultânea no diálogo, tudo com o celular na mão. Chega a se pensar que o celular na verdade faz parte do corpo humano.
Estresse, ansiedade, depressão, entre outras doenças que atingem a humanidade neste século. Alguns culpam a efemeridade em que vivemos, outros culpam a pós modernidade. Mas de quem é a culpa? A culpa não seria de uma geração acostumada com a facilidade e que se frustra facilmente ao receber uma negativa? Ansiosos por coisa nenhuma, sem saber o que buscam, colocam suas esperanças e sonhos no mundo digital, sem foco no real.
Deveria ser moda deixar a vida offline, pensar no amanhã e abandonar a fuga online. Usamos os meios digitais como fuga, fugimos da realidade que está cada vez mais fugaz. Sem medir as consequências, utilizamos a desculpa de que “só se vive uma vez” para agir imprudentemente, e quando as coisas dão errado fugimos, nos escondemos no mundo digital. E quando o mundo digital nos causa males? Nos fere e machuca, para onde corremos? É neste momento que as doenças começam a surgir, suscetíveis, sem um preparo, sofremos.
Talvez seja o momento de nos refugiarmos na realidade, parar de buscar soluções online. Viver a vida na íntegra, não assistindo como uma live no Facebook, ou na contagem de likes no Instagram. A vida é para ser vivida em todos os seus aspectos, sejam bons, sejam ruins.
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